Se você é investidor no Tesouro Direto, pode perceber um saldo menor na sua conta hoje. A B3, responsável pela custódia dos investimentos, está cobrando nesta segunda-feira (1) a taxa de custódia do Tesouro Direto, debitada diretamente do saldo do investidor.
A Bolsa de Valores de São Paulo (B3), encarregada da custódia dos títulos, cobra nesta segunda-feira (1) a segunda parcela anual da taxa de custódia do Tesouro Direto, destinada a custear a guarda dos títulos públicos e a disponibilização de informações e movimentações de saldos aos investidores.
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A taxa, de 0,1%, também é cobrada no primeiro dia útil de janeiro, totalizando 0,2% ao ano. Portanto, não se surpreenda se o valor dos seus investimentos em títulos públicos diminuir a partir de amanhã. A taxa também é aplicada no encerramento da posição ou no resgate antecipado dos títulos, ou ainda no resgate do principal e pagamento de juros.
A cobrança é proporcional ao tempo de investimento. Ou seja, se um investidor manteve o título por um ano, paga a taxa integral. Se vendeu antes, a taxa será proporcional ao período de investimento.
Nem todos os investidores sentirão a cobrança. Aportes de até R$ 10 mil no Tesouro Selic são isentos da taxa de custódia. Valores acima desse limite estão sujeitos à cobrança.
Os investidores no Tesouro Direto precisam garantir que o valor da taxa de custódia esteja disponível em sua conta. Diferentemente do Imposto de Renda, que é deduzido no momento do resgate, a taxa de custódia da B3 é debitada diretamente da conta.
Se não houver saldo suficiente, a corretora pode aplicar uma multa até que o valor seja pago. Algumas instituições chegam a vender os ativos dos clientes para cobrir essa despesa.