GettyimagesSegundo apuração do jornal Valor Econômico, a Black Friday de 2023 foi um fracasso. As vendas online representaram quedas expressivas, mostrando o segundo pior desemprenho da história.
Embora o gasto médio por pessoa durante a sexta-feira mais aguardada pelo varejo tenha apresentado um leve aumento em comparação ao ano anterior, o resultado financeiro ficou abaixo das projeções. Durante o período que compreendeu da quinta-feira (23), à meia-noite, até o sábado (25), às 23h59, o comércio eletrônico brasileiro gerou aproximadamente 4,5 bilhões de reais em vendas, significativamente inferior aos 6,9 bilhões de reais esperados, representando uma redução de 14,4% em relação ao mesmo intervalo do ano passado.
Houve também uma queda no número de pedidos. O volume de compras atingiu 6,9 milhões, registrando uma queda de 15,5% em comparação ao ano anterior.
É importante ressaltar que já se previa uma diminuição no volume de compras, visto que no ano anterior, a realização da Copa do Mundo contribuiu para o aumento das vendas no comércio eletrônico durante a Black Friday, juntamente com as festividades de final de ano.
Os dados foram fornecidos pela Hora a Hora, da Confi.Neotrust, especializada em inteligência de dados, em colaboração com a ClearSale, empresa que oferece soluções para prevenção de riscos, e consideram exclusivamente as vendas no comércio eletrônico, não incluindo o volume de vendas das lojas físicas na pesquisa.
Segundo o levantamento da plataforma, os produtos mais vendidos nesta edição da Black Friday são:
Já em relação aos pagamentos, a transferência instantânea, o PIX, não foi o mais utilizado pelos consumidores. Cerca de 56,6% das compras no comércio eletrônico foi realizada via cartão de crédito.
O PIX ficou em segundo lugar, representando 30,4% das transações. O boleto bancário, por sua vezes, foi o meio de pagamento utilizado em 7,9% das vendas.
Por fim, a carteira digital (e-wallet), cashback, pagamentos no débito e vales representaram cerca de 5,1%.
