30/08/2023 às 12h52min - Atualizada em 30/08/2023 às 12h52min

Ibovespa abre em alta, puxada por Vale e outras empresas exportadoras de minério de ferro

Ontem, o principal índice da bolsa de valores brasileira avançou 1,10%, aos 118.404 pontos.

G1- economia

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, abriu em alta, em um dia de maior volatilidade nos mercados globais, puxada pela valorização da Vale e de outras empresas ligadas ao minério de ferro, que sobem acompanhando a valorização da commodity no exterior.

Investidores repercutem dados econômicos do Brasil e dos Estados Unidos, enquanto o cenário político também segue no radar, na expectativa pelo texto do Orçamento de 2024.

Às 10h20, o índice subia 0,19%, aos 118.631 pontos.

No mesmo horário, as ações da Vale avançavam quase 1%, enquanto os papéis da CSN e da CSN Mineradora tinham altas de 2,75% e 1,20%, respectivamente.

No dia anterior, o Ibovespa avançou 1,10%, aos 118.804 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:

  • alta de 2,22% na semana;
  • queda de 2,90 no mês;
  • e ganho de 7,90% no ano.

 

O que está mexendo com os mercados?

O dia é de volatilidade nos mercados globais, em um movimento de correção natural das altas mais expressivas de ontem, quando os dados de emprego nos Estados Unidos surpreenderam positivamente os especialistas.

A criação de vagas veio menor que o esperado. O arrefecimento do mercado de trabalho norte-americano significa um aumento da percepção de que o Federal Reserve (Fed, o Banco Central do país) possa pausar o processo de alta de juros - já que, com um mercado de trabalho mais fraco, há menos dinheiro na mão da população e o impacto sobre a inflação tende a diminuir.

No Brasil, as atenções estão focadas no cenário político, à espera do envio do Orçamento de 2024 pelo governo federal para o Congresso Nacional. O documento precisa ser entregue até 31 de agosto e o mercado aguarda pelas demonstrações de como o governo vai elevar a arrecadação federal.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirma que o orçamento está equilibrado, mas outros ministros defendem uma mudança na meta, levando o déficit público para até 0,75 do Produto Interno Bruto (PIB), segundo informações do jornal Valor Econômico.

Na agenda econômica, destaque para os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego, que mostrou que a economia brasileira gerou 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho deste ano, abaixo das estimativas de mercado.

Além disso, a Fundação Getulio Vargas divulgou o IGP-M de agosto, que é conhecido como a inflação do aluguel. No mês, o indicador recuou 0,14%, contra queda de 0,72% em julho.


 
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