Após o termino da pandemia, observou-se uma transformação significativa na compreensão da variedade de fontes de energia em todo o globo.
Por um lado, ocorreu o aumento da elevação dos preços em nível mundial, ocasionada pelo colapso das cadeias de abastecimento e o consequente aumento da procura. Isso ocorreu devido às fortes medidas de segurança para evitar uma crise profunda desencadeada pelas medidas de combate ao vírus da Covid-19.
Por outro lado, a incursão da Rússia no território ucraniano provocou uma nova era na dinâmica geopolítica da Europa, acarretando consequências globais. Esse conflito afetou diretamente o setor energético, agravando ainda mais as pressões inflacionárias.
Inflação global e preços de energia nas alturas Após a pandemia, a importância da diversificação energética se tornou ainda mais evidente. De fato, os recursos de combustíveis fósseis são reduzidos e distribuídos de maneira desigual pelo mundo, o que leva a concentração desses recursos nas mãos de poucos grandes produtores e até mesmo à formação de cartéis, como é o caso da Opep.
A eclosão do conflito no leste europeu teve um impacto direto na circulação de petróleo e gás natural no continente, à medida que as potências ocidentais retaliavam a iniciativa russa de invadir, ocupar e anexar parte do território da vizinha Ucrânia.
Essa situação gerou uma correção nos preços do petróleo e do gás natural, mas ainda permanece em níveis bastante elevados, o que acaba acontecendo a nos combustíveis e afetando toda a cadeia produtiva.
Não é surpreendente que o setor de energia seja usado como uma ferramenta geopolítica. De fato, as crises de fornecimento que ocorreram nas décadas anteriores foram responsáveis por sustentar as novas tendências de responsabilidade ambiental, social e de governança, conhecidas como ESG.
A necessidade de diversificação energética se torna ainda mais evidente diante dessas complexidades geopolíticas. Investir em fontes de energia alternativas e atraentes pode ser a chave para garantir a segurança energética e mitigar os impactos das crises e conflitos que ocorreram no cenário global. A transição para uma matriz energética mais limpa e renovável é uma tarefa urgente e essencial para o futuro do nosso planeta e da humanidade como um todo.
Combustíveis fósseis chamam a atenção no curto prazo A crise recente no setor energético, conforme apontar vários analistas evidenciou a necessidade de uma transição gradual para fontes limpas e renováveis de energia, sem excluir completamente o uso de energia não renovável de origem fóssil.
Essa situação tem contribuído, em parte, para o renascimento do interesse dos investidores em produtos financeiros relacionados às fontes de energia tradicionais, devido ao aumento significativo nos preços das commodities nos últimos anos.
Esse movimento ocorre simultaneamente ao aumento do valor dos combustíveis fósseis, consequência de várias perturbações em sua distribuição, especialmente devido a questões geopolíticas.
A politização do setor de energia está levando os investidores a mostrarem maior interesse nas commodities tradicionais no curto prazo. No entanto, especialistas afirmam que as tendências ESG vieram para ficar.
Isso ocorre devido à mudança de mentalidade da sociedade em relação ao impacto da atividade humana no mundo e às mudanças comportamentais das empresas, que buscam cada vez mais se apresentar como defensoras do meio ambiente.
Tendências ESG crescem no Brasil No pós-pandemia, o Brasil está vivenciando um intenso impulso nos projetos relacionados às tendências ESG, com um foco especial na exploração de fontes de energia limpa e renovável. Esses projetos têm atraído recursos em práticas sem precedentes a cada ano.
Em contraste com a tendência mundial, o interesse por investimentos nessa área continua a crescer no país, especialmente no setor de energia, como a construção de usinas que utilizam energia solar e eólica.
Além disso, uma crescente conscientização dos consumidores em relação à saúde tem impulsionado o desenvolvimento de projetos que viabilizam o consumo de alimentos mais saudáveis, produzidos sem o uso de agrotóxicos e fertilizantes químicos prejudiciais à saúde humana e ao meio ambiente.
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Uma opção a considerar é se tornar um parceiro em usinas solares comerciais localizadas no norte de Goiás, região com alto potencial para geração de energia fotovoltaica. Essa forma de investimento é segura e rentável, ideal para investidores que estão acostumados a investir em imóveis, pois oferece garantias e rentabilidade constante.
É importante ressaltar que as usinas solares só iniciam a construção quando toda a energia gerada já está pré-vendida, evitando perdas de produção. Além disso, as placas solares são altamente eficientes, mantendo sua performance por décadas. Enquanto modelos antigos na Inglaterra chegam a 59% de eficiência após 60 anos, as placas solares no espaço mantêm 100% de eficiência desde o lançamento. Essa é uma oportunidade de investimento pensando no futuro, seja para você ou para as gerações futuras.
Em termos de rentabilidade, o setor fotovoltaico tem se mostrado surpreendente. Cálculos indicam que pode ser até 12 vezes mais rentável do que um imóvel de valor equivalente, devido à valorização da energia nos últimos 20 anos, chegando a 15% considerando as bandeiras tarifárias.
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